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  • Foto do escritorMaria Fernanda de Sá

Política | Lista | Economia


(abaixo da lista, análise das propostas dos presidenciáveis)

(please find the English version bellow de Portuguese one)


Vamos fechar essa série pré-eleições com chave de ouro?


Economia é, sem dúvida, um dos maiores problemas sociopolíticos brasileiros. As vertentes que o tema carrega, as soluções diversas e a falta de resposta precisa incomoda e desespera grande parcela da população por motivos óbvios: desemprego, desesperança, falta de oportunidades e, claro, baixo poder de consumo.


Os candidatos ao seu voto, no dia 7 de outubro, esse domingo agora, tem opiniões diversas sobre como lidar com os mais diversos problemas que derivam da maior crise econômica que o país já viu. Com ela, a vulnerabilidade do cidadão cresce e, com ela, opções como a informalidade ganham espaço no Brasil, tomando os mais variados ambientes públicos e privados.


A Feira Hippie de Belo Horizonte é um desses espaços que sempre foram ocupados por artistas independentes, como os hippies, mas que são constantemente violados e desrespeitados por uma constituição que exclui a vivacidade da arte de rua original e dá lugar a um ideal de cidade plástica. A cidade, a política e o Estado não abrem espaço para formalidade e tampouco para suas alternativas. A hostilização de opções divide uma população e limita sua cultura. No último dia 30 de Setembro, hippies manifestavam pelo seu direito ao espaço; ao pedaço; à ocupação de uma cidade essencialmente pública, enquanto partidos políticos desvirtuavam pedestres e visitantes de sua proposta, tentando comprar votos para um partido completamente velho e higienista, o NOVO cujo rosto é João Amoêdo.


Fotografia por Maria Fernanda de Sá

É pensando nisso que, hoje, entregamos um post sobre 5 filmes para você entender o sistema econômico: seus altos, baixos, privilegiados e explorados. A busca, dentre essas opções, é a criação de um pouco de empatia. É importante refletir que decisões econômicas interferem na vida de classes sociais diferentes de formas igualmente divergentes. Portanto, ao entender e escolher o plano de governo que se enquadra no seu posicionamento econômico é mais do que necessário entender as quão prejudicadas serão as pessoas mais vulneráveis.


O Estado, enquanto gestor econômico, faz um grande trabalho em manter poderosos em seus lugares privilegiados mas deve, contudo, procurar o estabelecimento de políticas que diminuam grandes diferenças socioeconômicas, coisa em que o Brasil é campeão.


A lista hoje é menor, porque a análise de planos de governo é maior.


Abacus: Pequeno o Bastante Para Condenar (Steve James, 2016)

Abacus: Small Enough to Jail

O filme documental mostra uma pequena instituição financeira chamada Abacus, que se tornou a única companhia criminalmente processada durante a crise imobiliária que assolou os Estados Unidos, em 2008.


Por quê?

Abacus mostra clara e abertamente o destino de uma instituição financeira que, de fato, trabalha a favor de seus clientes, proporcionando condições justas de financiamento e crescimento econômico, em parceria, ao invés de explorações. Competir com os peixes grandes do mundo econômico requer influência mais do que ideias e, quando ousa-se fazê-lo o destino, normalmente, é uma culpabilidade sistêmica que impede boas iniciativas em prol do cidadão. O Estado se beneficia do mártir social causado pelo endividamento em conjunto com a indução ao consumo constante, sem sequer garantir condições básicas de vida ás pessoas que, muitas vezes, se veem presas nas armadilhas de grandes corporações facilitadas pelo governo.


O Lobo de Wall Street (Martin Scorsese, 2013)

The Wolf of Wall Street

Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) é um ambicioso corretor da bolsa de valores que cria um verdadeiro império, enriquecendo de forma rápida, porém ilegal. Ele e seus amigos mergulham em um mundo de excessos, mas seus métodos ilícitos despertam a atenção da polícia.


Por quê?

O Lobo de Wall Street é, sem dúvida, um dos melhores retratos da politicagem das finanças e as pessoas envolvidas nesses esquemas. Quem tem acompanhado os processos de delação durante a operação Lava Jato será muito rápido em identificar alguns dos artefatos políticos que surgem dentro das armações para suprir a ganância de poucos. O filme mostra que o processo de corrupção é cíclico; sistêmico e muito maior que alguns poucos, é mostrado que, uma vez que o sistema se estabelece, o que se deve fazer é derrubá-lo, mas que, no final das contas, os privilegiados sempre terão seus benefícios levados em conta.


Eu, Daniel Blake (Ken Loach, 2016)

I, Daniel Blake

Um homem inglês luta para manter seus benefícios financeiros enquanto começa a desenvolver um laço com uma mãe solteira, que batalha para sustentar os dois filhos.


Por quê?

Emocionante e cruel, o filme conta a história de um homem que, incapaz de trabalhar por razões médicas, passa por dificuldades financeiras e busca no governo o auxílio necessário para sua sobrevivência. A burocracia, claro, o impede de consegui-lo, fazendo com que passe por inúmeras situações desumanas ao lado de uma mulher e seus dois filhos, em situação completamente similar. O filme conversa de forma excelente com os efeitos da baixa oferta de empregos, plasticidade e desumanização do sistema político do qual somos dependentes e da importância de micropolíticas no auxílio a essas pessoas.


The True Cost (Andrew Morgan, 2015)

O documentário explora a ligação entre a pressão dos consumidores por alta-costura de baixo custo e a exploração de trabalhadores nas fábricas.


Por quê?

O filme demonstra com muita clareza os efeitos catastróficos do capitalismo selvagem em que a sociedade está inserida. Exploração de pessoas – inclusive, muito frequentemente, menores de idade -, padronização da existência social e óbvios danos sócio ambientais estão entre alguns dos pontos que podem ser observados nessa obra.


A Grande Aposta (Adam McKay, 2015)

The Big Short

Em 2008, o guru de Wall Street Michael Burry (Christan Bale) percebe que uma série de empréstimos feitos para o mercado imobiliário está em risco de inadimplência. Ele decide então apostar contra o mercado investindo mais de um bilhão de dólares dos seus investidores. Suas ações atraem a atenção do corretor Jared Vennet (Ryan Goslin) que percebe a oportunidade e passa a oferecê-la a seus clientes. Juntos, esses homens fazem uma fortuna tirando proveito do colapso econômico americano.


Por quê?

O filme mostra claramente a indústria que cresce na desgraça alheia do cidadão comum e como isso é mais natural e frequente no mundo das finanças que podemos imaginar, assim como as tão faladas corrupção e desonestidade.


EXTRA


Clube de Compras Dallas (Jean-Marc Vallée, 2013)

Dallas Buyers Club

Ron Woodroof (Matthew McConaughey), um eletricista heterossexual de Dallas, foi diagnosticado com AIDS em 1986, durante uma das épocas mais obscuras da doença. Embora os médicos tenham lhe dado apenas alguns meses de vida, Woodroof se recusou a aceitar o prognóstico e, procurando tratamentos alternativos, ele passa a contrabandear drogas ilegais do México.


Por quê?

Você já se pegou pensando no porquê de existir sempre um remédio "em alta”, como a interminável discussão de sucralose e stevia para uso de diabéticos, como adoçante? Clube de Compras Dallas mostra um homem que, devido às burocracias e interesses econômicos da indústria farmacêutica, se aventura no mundo do tráfico para trazer drogas essenciais ao seu tratamento de fora para ele e outras pessoas na mesma situação.


Outras listas sobre política:

(todos eles tem resumos de propostas dos presidenciáveis)


 

O que os presidenciáveis falam de economia?

Abaixo apontamos apenas os pontos julgados principais, para o cenário completo, favor ir ao plano de governo dos candidatos, cujos links ficam abaixo do resumo.


Álvaro Dias, PODEMOS

-Metas – ECONOMIA (páginas 8-13)

-A mudança acontece pelo próprio cidadão, num contexto de mercados livres e competitivos

-Governo só participa exclusivamente em casos que a natureza do indivíduo ou “distorção na distribuição de renda e riqueza” não permite o crescimento do indivíduo

-Plano de 19 metas: emprego para todos, saúde e educação (prioridades), iniciativas privadas, estímulo ao empreendedorismo, crescimento sem deixar ninguém para trás, tecnologia para preservar o meio-ambiente, capitalismo popular, tolerância zero com corrupção.


Cabo Daciolo, PATRIOTA

-ECONOMIA (páginas 14-17)

-Baixar juros e impostos

-Empresas estatais estratégica jamais serão privatizadas, mas modernizadas

-Fortalecer a soberania brasileira

-Promover desenvolvimento científico e tecnológico, para aumentar a competitividade dos nossos commodities no mercado internacional


Ciro Gomes, PDT

-Detalhamento (páginas 10-18)

-Equilíbrio fiscal; implementação de um sistema previdenciário com múltiplos pilares; eliminação de desperdícios, sobreposições e privilégios vistas nas despesas do governo; redução do imposto de renda para pessoa jurídica; redução do PIS/COFINS e ICMA; unificação de vários tributos existentes; imposto de renda sobre lucros e dividendos; elevação de impostos sobre heranças e doações; REVOGAÇÃO DA PEC TETO DE GASTOS; redução de burocracia

-Planejamento de despesas: incentivos à economia e recursos orçamentários; maior transparência na classificação e execução orçamentária; sistema de acompanhamento e rateio de custos

-Planejamento ao longo prazo (20 anos): redefinição de ministérios; desenvolvimento profissional do quadro dos servidores, se baseando em resultados; meritocracia na ocupação de cargos de comissão; implementação de sistemas de Big Data

-Redução das taxas de juros: redução da indexação no mercado financeiro; desregulamentação bancária para abrir espaço para empresas de médio e grande porte; estimulo ao crescimento de instituições financeiras; maior controle da concentração bancária

-Taxa de câmbio competitiva: recriação do fundo soberano

-Manutenção da inflação em patamares baixos: Banco Central terá metas de desemprego e taxa de inflação; ampliação da composição do Conselho Monetário Nacional; divulgação das gravações das reuniões da Copom, para maior transparência

-Política industrial com macroeconômica: construção civil será estimulada; políticas de inovação e sustentabilidade incentivadas com a ajuda do BNDES; BNDES, FINEP e órgão estaduais de fomento à inovação como grandes agentes financeiros; aprimoramento da política de conteúdo local

-Inserção internacional

-Redução do endividamento de famílias e empresas; estímulo ao desenvolvimento do mercado de capitais e financiamento privado ao longo prazo; estrutura tributária que estimule a concessão de crédito

-Programa emergencial de emprego; programas de capacitações; concessão de crédito desburocratizado; reforma de serviços como o SINE


Eymael, DC

-Política orientada para o desenvolvimento & Reforma Tributária (páginas 1-2)

-Incentivar a construção civil; apoio ao empreendedorismo e desenvolvimento de micro, pequenas e médias empresas; cursos profissionalizantes; gestão de gastos públicos; instalação de pólos de desenvolvimento; diminuição de custo do crédito; apoiar e incentivar o turismo; valorizar e apoiar o agronegócio

-Reforma do sistema tributário; simplificação do sistema; redução da carga tributária


Geraldo Alckmin, PSDB

-Eliminar o déficit público em dois anos; privatizar empresas estatais; simplificar o sistema tributário; sistema único de aposentadoria (página 4)

-Incrementar o Bolsa Família (página 6)

-Permitir ao Norte e Nordeste o desenvolvimento de seu potencial em turismo, energia renovável, indústria, agricultura e economia criativa; abrir a economia e fazer o comércio exterior 50% do PIB; tornar o Brasil atrativo para investimentos internacionais; qualificar jovens para atuar na nova economia; parcerias com universidades, empresas e empreendedores; acordos comerciais para expandir os mercados brasileiros no exterior; desenvolvimento da indústria criativa e do conhecimento; plano Safra; desenvolvimento sustentável


Guilherme Boulos, PSOL

-Para tirar o Brasil da Crise: Uma economia a serviço das pessoas (páginas 4-21)

-Gerar mais empregos e renda; reestruturação da indústria nacional com novas tecnologias; novas formas de apoio popular; geração de benefícios sociais diretos

-Grande programa de obras públicas: superação de carências e desigualdades históricas; saída da crise com geração de empregos e renda

-Programa que articula entes federais, estaduais, municipais, bancos, instituições de pesquisa e empresas privadas: financiamento de longo prazo a taxas de juros subsidiadas pelo BNDES; aumento do controle social e público das empresas contratadas para realizar investimentos; fortalecimento de institutos técnicos federais; políticas para micro, pequenas e médias empresas

-Reverter o desmonte dos bancos públicos e empresas estatais

-Eliminar tarifas abusivas e garantir serviços de mais alta qualidade

-Reformar o sistema tributário: aumento de impostos sobre grandes fortunas; tributação ambiental; revisão de desonerações e outros gastos tributários; aumento de arrecadação de impostos sobre propriedades rurais;

-Consultas populares; rever a Lei de Responsabilidade Fiscal; Abandono da meta de superávit primário; definição de metas orçamentárias plurianuais

-Mudança no perfil da dívida pública federal; evitar novos contratos onerosos ao povo brasileiro junto a instituições financeiras

-Redução de taxa de juros básica; regulação de fluxos de capital de curto prazo; regulação do mercado interbancário; reduzir dolarização e volatilidade dos preços de combustível; incentivar a agricultura familiar; aumentar a independência do Banco Central;

-Redução de spreads e juros cobrados por bancos comerciais e empresas


Henrique Meirelles, MDB

-O Brasil mais forte (páginas 3-8)

-Facilitar a inserção do jovem no mercado de trabalho; simplificar e informatizar o processo de gestão de mão de obra

-Tecnologia como política de Estado

-Reforma tributária sem aumentar a carga tributária; simplificar o sistema

-Orçamento federal transparente e impositivo

-Política externa alinhada com os interesses da sociedade; abertura de mercados; fortalecimento do Mercosul; priorização de negociações em curso


Jair Bolsonaro, PSC #elenão

-Economia de livre iniciativa; propriedade privada (página 4)

-Crescimento com inflação baixa e geração de empregos; enfrentar os grupos que "quase destruíram o país"; governo liberal democrata (página 10)

-Liberalismo econômico (página 13)

-Organizar e desemparelhar as estruturas federais (página 14)

-Redução de ministérios (página 17)

-Orçamento Zero: Haverá acompanhamento de desempenho dos recursos financeiros, materiais e pessoais; sem privilégios monetários; prioridade e metas (página 18)

-Emprego, Renda e Equilíbrio Fiscal; oportunidades e trabalhos para todos, sem inflação

-Jair Bolsonaro apresenta poucas propostas, seu programa de governo é majoritariamente formado de opiniões


João Amoêdo, NOVO

-Livre mercado e indivíduo como gerador de renda; redução da máquina pública e responsabilidade fiscal; garantia da propriedade privada (páginas 6-7)

-Oportunidades Para que todos os brasileiros possam trabalhar, empreender e viver melhor (páginas 8-10)

-Equilíbrio de contas públicas com corte de gastos, privilégios, privatizações, desonerações fiscais e definição de prioridades; facilidade para abrir empresas e fazer contratações; simplificação da carga tributária; independência do Banco Central e controle da inflação; privatização de TODAS as estatais; parcerias, privatizações e concessões


João Goulart Filho, PPL

-Ideias econômicas (página 1-3)

-Dobrar o salário mínimo real em quatro anos; REVOGAR A REFORMA DA CLT; jornada de 40 horas semanais; erradicar trabalho escravo; extinguir o fator previdenciário; revogar o teto do INSS para aposentadorias do setor privado e público; expansão do mercado interno e distribuição de renda

-Reduzir patamar de juros reais

-Fortalecer o caráter público das estatais; pré-sal controlado rigorosamente

-Retomar o processo de substituição de importações, desindustrializar o país, completar a construção de uma economia nacional independente


Fernando Haddad, PT

-Promover um novo plano nacional de desenvolvimento (páginas 33-42)

-REVOGAR A PEC DO TETO DE GASTOS; REVOGAR A REFORMA TRABALHISTA; suspender a política de privatização; recuperar o Pré-Sal

-Plano emergencial de emprego: retomada de obras inacabadas; retomada de investimentos na Petrobrás; Retomada do Minha Casa Minha Vida; reforçar o Bolsa Família; criação de linhas de crédito

-Marcos regulatórios e de governanças territoriais

-Elaboração de um novo estatuto do trabalho; política de valorização do salário mínimo; promover debates sobre a redução da jornada de trabalho

-Reforma tributária: garantir desenvolvimento econômico sustentável; câmbio competitivo e menos volátil; inflação controlada; juros baixos; democratização do crédito; justiça social; simplificação do sistema

-Reindustrialização: reconstruir o parque industrial

-Fortalecimento do empreendedorismo: tratamento diferenciado a pequenos negócios; desburocratização

-Investimento em ciência, tecnologia e inovação

-Estado como indutor de turismo no país


Marina Silva, REDE

-Garantia dos direitos sociais e inclusão produtiva (página 11)

-Preservação de programas sociais, como o Bolsa Família; Estudar a possibilidade de implantação de um programa de renda mínima universal

-Investimento em ciência, tecnologia e inovação (página 14)

-O Brasil na economia do futuro com sustentabilidade, inovação e emprego (páginas 14-15)

-Dinamizar a economia com inovação; melhoria do ambiente de negócios; criação de empregos dignos; revisão de prioridades de intervenção do Estado; investimento prioritário em obras de infraestrutura; transparência; não privatizarão Petrobrás, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, o restante será analisado; abertura planejada da economia; aumento da exportação; apoio ao empreendedorismo; estímulo a economia colaborativa e inovadora; incentivo ao turismo; capacitação de mão de obras


Vera Lúcia, PSTU

-Revogação de reformas (página 1)

-Redução da jornada sem redução do salário; plano de obras públicas para gerar emprego; aumento geral de salários e aposentadoria; estatização das 100 maiores empresas sob o controle dos trabalhadores



 

EN


Shall we close this pre-election series with the golden key?


Economics is undoubtedly one of the greatest socio-political problems in Brazil. The issues that the theme carries, the diverse solutions and the lack of response needs to bother and despair a large part of the population for obvious reasons: unemployment, hopelessness, lack of opportunities and, of course, low consumption power.


Candidates for their vote on October 7, this Sunday, have diverse opinions on how to deal with the most diverse problems stemming from the biggest economic crisis the country has ever seen. With it, the vulnerability of the citizen grows and, with it, options such as informality gain space in Brazil, taking the most varied public and private environments.


The Belo Horizonte Hippie Fair is one of those spaces that have always been occupied by independent artists, such as hippies, but who are constantly violated and disrespected by a constitution that excludes the vivacity of the original street art and gives way to an ideal of plastic city. The city, the politics and the State do not open space for formality nor for its alternatives. The hostility of options divides a population and limits its culture. On September 30th, hippies expressed their right to space; to the piece; to the occupation of an essentially public city, while political parties distorted pedestrians and visitors of his proposal, trying to buy votes for a completely old party and hygienist, the NEW whose face is John Amoedo.


"The mayor's office want the hippies out of the hippies' market"
"The mayor's office wants the hippies out of the hippies' market" - Photo by Maria Fernanda de Sá

Thinking about it, today, we deliver a post about 5 films for you to understand the economic system: its ups and downs, privileged and exploited. The quest among these options is to create a little empathy. It is important to reflect that economic decisions interfere in the lives of different social classes in equally divergent ways. Therefore, understanding and choosing the government plan that fits your economic position is more than necessary to understand how disadvantaged the most vulnerable people will be.


The State, as economic manager, does a great job in keeping powerful in its privileged places, but it must, nevertheless, seek the establishment of policies that diminish great socioeconomic differences, something in which Brazil is champion.

The list today is smaller because the analysis of the government plans is larger.


Abacus: Small Enough to Jail (Steve James, 2016)

The documentary shows a small financial institution called Abacus, which became the only company criminally prosecuted during the housing crisis that hit the United States in 2008.


Why?

Abacus shows clearly and openly the fate of a financial institution that, in fact, works for its clients, providing fair financing conditions and economic growth, in partnership, rather than explorations. Competing with the big fish of the economic world requires more influence than ideas, and when you dare to do it, fate is usually a systemic culprit that prevents good initiatives for the benefit of the citizen. The state benefits from the social martyr caused by indebtedness along with induction to constant consumption, without even guaranteeing basic living conditions to people who are often caught in the traps of large corporations facilitated by the government.


The Wolf of Wall Street (Martin Scorsese, 2013)

Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) is an ambitious stockbroker who creates a real empire, enriching quickly but unlawfully. He and his friends plunge into a world of excesses, but their illicit methods catch the attention of the police.


Why?

The Wall Street Wolf is undoubtedly one of the best portrayals of the politics of finance and the people involved in these schemes. Whoever has been following the delation processes during the Lava Jato operation will be very quick to identify some of the political artifacts that arise within the frameworks to supply the greed of the few. The film shows that the corruption process is cyclical; systemic and much larger than a few, it is shown that, once the system is established, what must be done is to overthrow it, but that, in the end, the privileged will always have their benefits taken into account.


I, Daniel Blake (Ken Loach, 2016)

An English man struggles to maintain his financial benefits as he begins to develop a bond with a single mother who struggles to support her two children.


Why?

Exciting and cruel, the film tells the story of a man who, unable to work for medical reasons, goes through financial difficulties and seeks in government the help necessary for his survival. The bureaucracy, of course, prevents him from achieving it, causing him to go through countless inhuman situations alongside a woman and her two children, in a completely similar situation. The film speaks highly of the effects of the low supply of jobs, plasticity and dehumanization of the political system upon which we are dependent, and of the importance of micropolitics in helping these people.


The True Cost (Andrew Morgan, 2015)

The documentary explores the link between consumer pressure for low-cost couture and the exploitation of factory workers.


Why?

The film demonstrates very clearly the catastrophic effects of savage capitalism in which society is embedded. Exploration of people - including very often minors - standardization of social existence and obvious social and environmental damage are among some of the points that can be observed in this work.


The Big Short (Adam McKay, 2015)

In 2008, Wall Street guru Michael Burry (Christan Bale) realizes that a number of loans made to the real estate market are at risk of default. He then decides to bet against the market by investing more than one billion dollars of its investors. His actions attract the attention of broker Jared Vennet (Ryan Goslin) who realizes the opportunity and starts offering it to his clients. Together, these men make a fortune by taking advantage of the American economic collapse.


Why?

The film clearly shows the industry that grows in the misfortune of the ordinary citizen and how this is more natural and frequent in the world of finance than we can imagine, as well as the much talked about corruption and dishonesty.


EXTRA


Dallas Buyers Club (Jean-Marc Vallée, 2013)

Ron Woodroof (Matthew McConaughey), a Dallas heterosexual electrician, was diagnosed with AIDS in 1986 during one of the most obscure times of the disease. Although doctors gave him only a few months of life, Woodroof refused to accept the prognosis and, seeking alternative treatments, he starts smuggling illegal drugs from Mexico.


Why?

Have you ever wondered why there is always an "up" remedy, such as the endless discussion of sucralose and stevia for the use of diabetics as a sweetener? Dallas Shopping Club shows a man who, due to the bureaucracies and economic interests of the industry pharmacist, ventures into the world of trafficking to bring essential drugs to his treatment out to him and others in the same situation.


Please watch the trailers above


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